terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Top 8 Albuns 2008 por Fábio Carvalho

Em 8º e ultimo lugar:

Nickelback - Dark horse



Em 7º - João Pedro Pais - A Palma e a Mão



6º - AC/DC - Black Ice



5º - Oasis - Dig Out Your Soul



4º - The killers - Day & Age



3º - Deolinda - Canção Ao Lado



2º - Coldplay - Viva La Vida




1º - Lenny Kravitz - It's Time For a Love Revolution



Cá está o meu top 8. Melhor que o do Gonçalo, aliás bem melhor. O melhor top alguma vez feito até porque é só de 8. Porquê só de 8? (perguntam vocês) Porque o dinheiro para albuns esgoutou-se também em garrafas de vodka, e pacotes de passas para a passagem de ano. Querem justificações? Escolhi este top porque... simplesmente posso.
Agora a sério fui influenciado por adorar a música do Lenny Kravitz, e pelo súbito aparecimento dos "Deolinda", tal como o sigificado que as bandas como Oasis, AC/DC ou Coldplay. Fui influenciado por gostar da música do Lenny, mas aconselho-o a todos. Tem aquele toque intimista que á muito tempo não se via. E músicas que raspam muito um dos idolos do Lenny, ou seja, Jimmy Hendrix. E aconselho vivamente a música, "A Long and Sad Goodbye", cujo solo... sem palavras. É um album de mensagem, ou não fosse aquele o seu titulo, também por isso o coloco (ia escrever "meto", mas fica um bocado porno) em 1º. Abraços e um bom ano pa todos.

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Top de 2008

O meu top do ano que passou:


1 - dEUS - Vantage Point


2 - TV on the Radio - Dear Science

3 - The Killers - Day & Age


4 - Nick Cave & the Bad Seeds - Dig!!! Lazarus Dig!!!


5 - Noiserv - One hundred miles from thoughtlessness
6 - Wolf Parade - At Mount Zoomer


7 - Tindersticks - The Hungry Saw


8 - M83 - Saturday = Youth




9 - Mogwai - The Hawk is Howling




10 - Walter Benjamin - The National Crisis

11 - X-Wife - Are You Ready for the Blackout?




12 - Fleet Foxes - Fleet Foxes


13 - The Raconteurs - Consolers of the Lonely



14 - Aimee Mann - Smilers



Ficou Top 14 porque realmente houve ali coisas que não fui capaz de deixar de fora... no geral, bom ano para a música. Nenhum destes é tão bom quanto o Boxer, que foi o meu álbum favorito do ano passado, mas mesmo assim encontram-se aqui óptimos discos. E sim, gostei mesmo muito do Vantage Point...

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Feliz Natal!



Feliz Natal a todos, com belos CDs e outras prendas de alto calibre musical debaixo da árvore!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Sem palavras.



Admitam lá... quem mais ficou ali com uma lágrimazita no canto do olho? E quem mais daria o seu rim esquerdo para lá ter estado?

sábado, 13 de dezembro de 2008

Profundo, sensível... e olha, o download é de graça!




Grande álbum de estreia de Walter Benjamin (aka Luís Nunes), infinitamente superior ao seu já interessante EP. Este The National Crisis é um auspicioso primeiro álbum, de ambiente melancólico e intimista. Músicas bem estruturadas, espectacularmente envolventes (nesse ambiente, até se compara ao primeiro álbum de Noiserv, de que mais tarde falarei aqui... até porque Walter Benjamin também lá participa, entrando por vezes até em concertos do músico, como já pude comprovar), com grande uso de sintetizador e guitarra,que se fundem com a voz calma e grave do cantor, criando um ambiente realmente notável. Rock intimo e belo, numa das estreias do ano. Músicas como "Two Stones for the Luck" e "The Cannonball" mostram um controlo e uma sensibilidade de louvar, enquanto que coisas como "Soldiers" (muito curta, mas muito boa) e "We Live inside the Matchbox" mostram um domínio rítmico que realmente mostra um músico de enorme talento.

O álbum é todo ele muito constante, muito bem conseguido, e o download grátis pode ser feito aqui, directamente do site da (excelente editora) Merzbau.

É bom, é de graça, e é de português. Mais informações aqui, no Myspace de Walter Benjamin, e aqui, na primeira edição da revista online The Sound of a New Generation, com a qual também comecei a colaborar (a edição de Novembro está atrasada, mas está para breve...).

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Devo ser o único que não gosta disto



Melodias repetitivas num estilo repetitivo numa voz repetitiva. Sem grande imaginação nem complexidade, é um álbum que nada tem de particularmente interessante. Passa-me ao lado. Sem momentos de inspiração, num álbum consistente na sua falta de imaginação ou interesse. Mas é como digo, devo ser dos poucos que não gosta.

E até percebo porque é que há gente por aí que os anda a compara aos The National, já que o estilo de ambas as bandas tem as suas parecenças. Mas em termos de música e si e a qualidade desta... é uma comparação ridícula. Mas vá, como já disse, o álbum até está a ser aclamado, e realmente pelo que tenho visto sou dos poucos que não gosta. Tenho pena... mas realmente a mim passa-me ao lado. Paciência.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

E viva o electro-rock



É um dos álbuns de 2008, todo ele bem criado e completo, e a consagração dos X-Wife como a bela banda que são. De ritmos contagiantes, boas letras, "Are You Ready for the Blakcout?"é um belo álbum de electro-rock, por vezes negro e obscuro (e aquela guitarra não lembra Joy Division...? Mas também hoje em dia tudo lembra Joy Division...), mas sempre de energia contagiante. Realmente, com bandas como estes rapazes, Noiserv, Guys on the Caravan, Sean Riley and the Slowriders, e afins, a música portuguesa está em boas mãos.

Excelente trabalho dos X-Wife, que aqui assinam realmente um belo álbum, que demonstra um talento e um controlo musical óptimo por parte da banda. Agora deixa cá ver as datas da digressão para ver se os apanho ao vivo...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Não desilude, de facto


Está no extremo oposto de "Sam's Town", obra-prima musical, mas dentro desse extremo pouco fica atrás. "Day & Age", o novo álbum dos The Killers, é facilmente dos melhores do ano, e em nada desilude aqueles que muito o esperavam. Espectacular do inicio ao fim, com aquele caracterítico estilo over-the-top (três vivas para os sintetizadores e os trompetes!) que o grupo tão domina, é um álbum mais energético, ritmico, e até mais "alegre" que os álbuns anteriores da banda. Mais pop (nesse sentido mais reminiscente ao primeiro da banda, o também excelente Hot Fuzz), com letras por vezes mais surreais (veja-se Spaceman, sobre um rapto por extraterrestres...), por vezes até exóticas e de estilo noir ao mesmo tempo (veja-se Joy Ride...), mas sempre espectaculares e estranhamente com aquele estilo característico da banda, é realmente um álbum magnífico.

Mais uma vez, os The Killers atrevem-se a fazer algo diferente, ao mesmo tempo não deixando de ser a banda que sempre foram. E mais uma vez, são muito, muito bem sucedidos. Um dos obrigatórios do ano. Desde a tão ritmica e viciante Spaceman até à tão melódica, ligeiramente reminiscente a "Sam's Town" no seu tom mais negro e conciso, e espectacularmente bem construída Neon Tiger, é um álbum consistente, de grandes músicas, feito por uma grande banda. E mais uma prova de que esta gente realmente não sabe fazer má música.

E quando chega a última música, a muito mais pessimista, intima, emocional Good Night, Travel Well, final absolutamente épico para este belo álbum (facilmente das melhores músicas da banda, e das melhores do ano), a revelação é simples: Day & Age é um grande álbum, tal como os The Killers são uma grande banda, e pelo meio de todas as experimentações e desvios, é sempre possível ver aquela banda que tão rapidamente atingiu o sucesso com Hot Fuzz. Apesar de tudo, os The Killers sempre foram os The Killers. E ainda bem. Que assim o continuem a ser.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Agradável


Chamam-se "She & Him" (pois, são um rapaz e uma rapariga...) e o seu primeiro álbum, "Volume One", não é dos melhores do ano... mas é dos mais agradáveis. Pop Rock light e agradável, com ritmos contagiantes e voz melodiosa. Para descontrair e abanar um pouco o corpo. Mais agradável que isto é difícil. Recomenda-se, para ouvir sem preconceitos e sem esperar Obra-Prima. Energético, agradável... é divertido.

Peço desculpa pela falta de actualizações, mas a faculdade e outras responsabilidades falam mais alto. Mas tentaremos que tudo regresse rapidamente ao normal.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Mogwai em Portugal




Os Mogwai irão actuar dia 5 de Fevereiro na Aula Magna, numa iniciativa da (e de quem mais haveria de ser?) Everything is New. Como já aqui tinha escrito, considero o seu último álbum (lançado a Setembro deste ano), "The Hawk is Howling", um dos mais belos do ano. Farei os máximos para estar no concerto, no início de um ano que muito promete (quem mais faz figas por David Bowie...?).

domingo, 9 de novembro de 2008

Música Ambiente - Eu sei que vou te amar

É uma música com um dos maiores impactos de sempre. Uma música com um poema magnifico, do grande Vinicius de Moraes, com inumeras gravações que vão de artistas como Tom Jobim a Caetano Veloso. É uma grande música de um grande poeta, de grandes interpretes. Acho que não há mais nada a dizer quando se trata de uma música destas, se bem que voces me podem chamar tendencioso, ou outra coisa qualquer, meus amigos digo-vos mais deixo aqui a letra (que concerteza vos vai fazer pensar nalguma coisa)e uma cover minha, que fiz com muito apreço e paixão, ou talvez nao... ou talvez sim... aqui fica entao:

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar..

E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida...

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou...

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...

Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu vou te amar
A cada despedida
Eu vou te amar
Desesperadamente
Eu sei que vou te amar...

E cada verso meu será
Prá te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida...

Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou...

Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...

domingo, 2 de novembro de 2008

Digressão dos The Killers sem datas para Portugal



Tendo já sido anunciadas as datas da digressão para promover "Day & Age" (que podem ser vistas no site da banda, aqui), o mais recente álbum da banda que sai a 25 de Novembro, infelizmente verifica-se que não existem concertos marcados para o nosso país. Muito triste, já que muita esperança havia que seria desta que a banda passaria por cá. Infelizmente, parece que tal não se confirma. Uma desilusão...

sábado, 1 de novembro de 2008

Concertos no Casino de Lisboa (bons e de graça!)



Está neste momento a decorrer mais um ciclo "Arena Live" no Casino de Lisboa, que todas as segundas-feiras recebe um artista. Bons concertos... e de entrada livre. A agenda é a seguinte até ao final do ano:


20 Outubro - Mafalda Veiga
27 Outubro - Incognito + DJ Premier
3 Novembro - Guru Jazzmatazz + Moodyman DJ Set
10 Novembro - David Fonseca
17 Novembro - Hollywood, mon Amour + Africa Bambaataa DJ Set
24 Novembro - João Pedro Pais
1 Dezembro - De La Soul + King Britt DJ
Set 8 Dezembro - Cooligação
15 Dezembro - Rita Redshoes
25 Dezembro - Rui Veloso
31 Dezembro - Xutos & Pontapés


Tentarei pelo menos lá estar no concerto de David Fonseca, artista que já há bastante tempo quero ver ao vivo.

sábado, 25 de outubro de 2008

Musica Ambiente - Ada



Curiosidade: a capa de Boxer é uma foto tirada no casamento de Peter Katis (produtor da banda, que trabalhou com eles nos álbuns Sad Songs for Dirty Lovers, Alligator, e Boxer), onde os The National actuaram. Novo objectivo de vida: conseguir que a banda toque no meu casamento. E depois arranjar forma de roubar geneticamente a voz a Matt Berninger.

É complicado escolher uma música a colocar aqui desta enorme banda, mas a minha escolha acabou por cair naquela que é a minha música favorita da banda... simples questão de preferência, portanto.

"Ada" é talvez a música que mais recria a sensibilidade e o estilo da banda (sensibilidade essa que atinge o seu máximo em Boxer, álbum que consegue algo complicadíssimo: ser ainda melhor que Alligator... ainda que sejam álbuns diferentes, já que Alligator era talvez mais rápido, e mais energético enquanto que Boxer é um calmo, profundo, e, como já disse, de uma sensibilidade enorme), com os ritmos profundos e as letras belas (belas e também profundas, que de forma abstracta mostram os sentimentos mais inexplicáveis).
E se há algo que adoro, é a forma como muitas das músicas dos The National falam sobre... personagens. Temos a história de "Abel", a história de "Karen", a história de "Ada"... personagens usadas para em poucos minutos contar pequenas tragédias de forma bela e, como já disse, abstracta.


Esta é das músicas mais profundas, mais belas dos The National. O uso de piano é exemplar (um instrumento não usado regularmente pela banda... aqui usado por Sufjan Stevens, músico que colaborou com a banda nesta música e em "Racing Like a Pro", em ambas tocando piano), a voz de Berninger é... pois, é perfeita como sempre. E a letra é espectacular. Não sou talvez dos ouvintes que mais preste atenção à letra de uma música, mas esta é de facto de uma beleza tal que tenho a "Ada don't talk about reasons why you don't wanna talk about reasons why you don't wanna talk" gravado na mente. É uma música que atinge um climax espectacular, tal como a maior parte das músicas da banda. O uso subtil de bateria é óptimo (ainda que talvez seja em "Lit Up" e "Slow Show" que tal uso atinga maior qualidade), e todos os intrumentos se conjugam com a voz de Berminger e com a letra para criar uma música perfeita em todos os sentidos, das mais profundas da banda e, pessoalmente, a minha favorita deles.

É uma grande música de uma grande banda. Os The National são facilmente das melhores bandas da música contemporânea... e das minhas favoritas de sempre. Boxer é, simplesmente, dos melhores álbuns que jamais ouvi.

Deixo aqui a letra da música, algo que não costumo fazer. Mas a letra é de facto tão bela que tem de aqui estar presente. A letra tal como tudo o resto. É talvez a mais perfeita música de um álbum que é, de facto, todo ele perfeito. E sim, ainda hoje me odeio por não ter estado na Aula Magna naquela noite...



"Ada", dos The National

Ada don’t talk about reasons why you don’t want to talk about reasons
why you don’t wanna talk
Now that you got everybody you consider sharp
all alone, all together, all together in the dark
leave it all up in the air
leave it all up in the air
leave it all up in the air

Ada put the sounds of your house in a song
try to be speechless for a minute
if you think you gonna faint go out in the hallway
let them all have your neck
Ada don’t stay in the lake too long
it lives alone and it barely knows you
it’ll have a nervous breakdown and fall
into a thousand pieces around you

Stand inside an empty tuxedo with grapes in my mouth
waiting for Ada
Ada hold onto yourself by the sleeves
I think everything counts a little more than we think
leave it all up in the air
leave it all up in the air
leave it all up in the air

Ada Ada Ada Ada
Ada I can hear the sound of your laugh through the wall

Ada don’t talk about reasons why you don’t want to talk about reasons
why you don’t wanna talk
now that you got everybody you consider sharp
all alone, all together, all together in the dark
leave it all up in the air
leave it all up in the air
leave it all up in the air

Ada Ada Ada Ada
Ada I can hear the sound of your laugh through the wall
Ada Ada Ada Ada
Ada, I’ve been hoping you know your way around

terça-feira, 21 de outubro de 2008

dEUS em dose dupla


Após o enorme concerto que deram no último domingo na Aula Magna, os dEUS estiveram ontem presentes na Fnac do Chiado para um agradável concerto acústico que, apesar de curto, encheu sem dúvida as medidas aos que lá foram para ouvir a banda ao vivo. Eram centenas os que lá estiveram para ver a banda de Tom Barman, enchendo o recinto, tornando até bastante impossível ter uma boa visão da banda a tocar. Ainda assim, um privilégio ver tal banda num concerto deste tipo e, de facto, encheu bem as medidas aos que foram lá apenas para a ver, ou apenas para ouvir boa música. Uma setlist bastante curta, mas ainda assim agradável, que pelo menos para mim me agradou muito, nem que seja pelo facto de terem tocado músicas que adoraria ter ouvido na Aula Magna mas que lá não foram ouvidas ("Eternal Woman", "What We Talk About (When We Talk About Love)" eram músicas que, infelizmente, não tocaram no Domingo mas que ontem deliciaram os presentes).

No final, consegui ainda conhecer todos os membros da banda, que se dispersaram pela Fnac, aguardando que Tom Barman acabasse as entrevistas, obtendo o autógrafo de todos na minha cópia de Vantage Point. Não só são extremamente talentosos, como também são de rara simpatia.

Uma despedida de Lisboa (hoje actuam no Porto, no Teatro Sá da Bandeira), mas conto já os dias até o seu regresso. Regresso que, com sorte, ocorrerá em breve. De facto, pelo que ouvi de Tom Barman quando o vi depois do concerto, os dEUS têm já ideias para um novo álbum, e desejam o mais rapidamente possível começar a gravar (uma nova música começou já a ser apresentada em alguns concertos... não esteve presente na Aula Magna, mas talvez os espectadores do Porto tenham mais sorte). Tencionam, de facto, lançar já novo álbum ou em 2009 ou em inícios de 2010.

Cá aguardaremos. Tanto o álbum como novo concerto.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Monumental



De cigarro na boca, energia imediata e imediatemente contagiante, Tom Barman entrou em palco e a primeira coisa que disse foi: "Levantem-se!... e obrigado... por não se voltarem a sentar". A palavra de Tom Barman é lei, e assim foi.
Concerto absolutamente incrível o que os dEUS deram ontem numa Aula Magna (previsivelmente) esgotada. Setlist (da qual consegui uma cópia de um dos funcionários que estavam a arrumar o palco) repleta de grandes clássicos como For The Roses, Nothing Really Ends, Serpentine, e a indescritível Suds and Soda, que ao vivo ganha um dimensão arrebatadora. Percorrendo toda a sua carreira, desde The Ideal Crash até Vantage Point (de facto, o concerto começou com a grande "When She Comes Down", ouvindo-se pouco depois a espectacular e envolvente "Slow" e a energética "The Architect").

Um concerto que nunca perdeu o seu poder, com um sempre energético e imparável Tom Barman (autêntico one-man-show, quer seja a dançar a meio de uma música, ou a equilibrar-se nas colunas enquanto canta), apoiado na perfeição pelos restantes e também energéticos membros desta incrível banda (de facto, cheguei até a trocar sinais com Alex Gevaert, baixista da banda). Intercalando de forma perfeita entre músicas mais rock como "Bad Timing", música que vai ao longo dos seus sete minutos crescendo até acabar num frenesim musical espectacular, representado facilmente pelos braços no ar e pelos corpos que não paravam (visão constante nesta noite) e músicas mais calmas como "Nothing Really Ends", balada calma e profunda, nocturna, melancólica que deu a todo o espectáculo um auge de emoção e sentimento que se viria a repetir (com "Serpentine", "For The Roses", "Smoker's Reflect"...).
Sempre poderoso, sempre incrivelmente envolvente, por vezes de uma energia arrebatadora, por vezes de uma emoção também arrebatadora, foi um concerto monumental. Memorável. Absolutamente memorável.

sábado, 18 de outubro de 2008

Música Ambiente - Jeff Buckley "Hallelujah"



As palavras faltam-me. Nunca chegam para descrever. Mas, sinceramente, não são necessárias a partir do momento em que ouves a voz de Jeff Buckley… quem conhece sabe disso. A combinação da sua incomparável voz harmoniosamente fundida com a guitarra forma, não música, mas sim arte. Foi difícil escolher apenas uma música do “pequeno” mundo de J.B., pelo que acabo por escolher a música com que conheci este grande músico que nos deixou tão cedo, “Hallelujah”… Apesar de ser uma cover (das mais fabulosas já feitas), cujo compositor original é Leonard Cohen, a música fala por si e Jeff Buckley faz da voz, coração.


Hallelujah

I've heard there was a secret chord
That David played, and it pleased the Lord
But you don't really care for music, do you?
Well,It goes like this, the fourth, the fifth
The minor fall, the major lift
The baffled king composing Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

Your faith was strong but you needed proof
You saw her bathing on the roof
Her beauty and the moonlight overthrew you
She tied you to her kitchen chair
She broke your throne,and she cut your hair
And from your lips she drew the Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

Well baby, I've been here before
I've seen this room,and I've walked this floor
You know,I used to live alone before I knew you
And I've seen your flag on the marble arch
A love is not a victory march
It's a cold and it's a broken Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

But there was a time when you let me know
What's really going on below
But now you never show that to me, do you?
But remember when I moved in you?
And the holy dove was moving too
And every breath we drew was Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

Maybe there's a God above
But all I've ever learned from love
Was how to shoot at somebody who outdrew you
It's not a cry that you hear at night
It's not somebody who's seen the light
Its a cold and its a broken Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"OH MY GOD I can't believe it" =D


Kaiser Chiefs em Lisboa e Porto em 2009
Banda regressa a Portugal para promover o novo álbum Off With Their Heads no início do ano.

Os Kaiser Chiefs regressam a Portugal para dois concertos no início de 2009, revelou hoje a Antena 3. A notícia, citada pelo Cotonete, dá conta de um concerto no Coliseu do Porto no dia 31 de Janeiro e outro no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, a 1 de Fevereiro.

A banda vem promover o novo álbum Off With Their Heads, com edição marcada para a próxima segunda-feira. O terceiro registo da banda tem como primeiro single o tema "Never Miss a Beat".

Depois do concerto indescritivel que deram no Rock in Rio era de esperar uma vinda para promoção do novo álbum, diga-se bastante bom! ("Never miss a beat" e "You want history" em concerto deve ser "qualquer coisa"!).
Agora é agarrar no calendário e começar a fazer counting down..=)

Fonte: Blitz

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Dos mais belos



Instrumental do início ao fim, pautado por ritmos crescentes e por um sentimento que vai do melancólico ao energético, chegando por vezes a ser apenas apelidado de ÉPICO, o novo dos Mogwai, "The Hawk is Howling" é dos mais belos do ano. Por vezes relaxante, por vezes arrebatador, não será o melhor do ano, mas será possivelmente aquele que, purae simplesmente, possui mais beleza. Beleza transmitida sem palavras, beleza sonora. Raro, hoje em dia.

domingo, 12 de outubro de 2008

Música Ambiente - Turn me on - Norah Jones


Não estejam á espera do "é uma musica que me inspira. Com uma melodia apaixonante", apesar de ser. "Esquenta-me, aquece-me, liga-me, excita-me, enlouquece-me ou poe-me toda ligada" é este o significado do titulo da musica. Um significado tão alargado que aí se percebe o seu uso num outro titulo de uma musica de rap, cujo autor nao tenho tempo para falar. Esta é uma daquelas músicas relaxantes que se ouvem num teatro antes do espectaculo, que nos enchem com uma voz cintilante. É mesmo linda! Digam lá que não é? Não gostavam de ouvir aquela voz em vossa casa!? "Já te disse pa baixar a tampa da sanita!". Só que com a voz da Norah?

Enfim, mas passando á música e que bela letra:

Like a flower waiting to bloom 
Like a lightbulb in a dark room 
I'm just sitting here waiting for you 
To come home and turn me on 

Like the desert waiting for the rain 
Like a school kid waiting for the spring 
I'm just sitting here waiting for you 
To come on home and turn me on 

My poor heart, it's been so dark since you been gone 
After all, you're the one who turns me off 
You're the only one who can turn me back on 

My hi-fi's waiting for a new tune 
The glass is waiting for some fresh ice cubes 
I'm just sitting here waiting for you 
To come on home and turn me on 
Turn me on

O que eu mais gosto? A maneira como a musica nao entra na monotonia e a melodia sempre calma, consegue surpreender a cada verso. 

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Novo álbum dos Guns N' Roses



Finalmente! Novo álbum dos Guns N' Roses sai a 23 de Novembro
Em stand-by há mais de uma década, várias fugas, milhões e polémicas depois, Chinese Democracy já tem data de lançamento oficial. Estreia não passa deste ano.

O novo álbum dos Guns N' Roses, Chinese Democracy vai ser editado dia 23 de Novembro.

O lançamento, que há largos meses se suspeitava chegar antes do final do ano, foi confirmado à Billboard por fonte próxima da banda.

Segundo adianta a notícia, o sucessor de The Spaghetti Incident, de 1993, sairá num pouco habitual Domingo visto tratar-se de um exclusivo da loja Best Buy nos Estados Unidos.

Entretanto um dos temas do alinhamento "Shackler's Revenge" já teve estreia antecipada no jogo da Harmonix Music Systems Rock Band 2 (ver aqui) e um excerto da nova "If the World" serve de banda-sonora aos créditos do filme Body Of Lies , com Leonardo DiCaprio e Russell Crowe, com estreia para hoje nos cinemas norte-americanos.

Esperemos que o custo da produção, de aproximadamente 13 milhões de dólares, valha a pena porque o título do álbum bem podia ser "Greek Democracy"... Viu-se Grego para cá chegar! :D Piadas à parte, expectativas não tanto à parte quanto isso!

Fonte: Blitz

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Desafio: as 7 canções

O looT desafiou-me a escolher as minhas sete canções favoritas, e a desafiar outras sete pessoas a fazerem o mesmo.

Um top complicadíssimo e obviamente subjectivo. Hoje estarão aqui estas sete músicas. Amanhã estariam aqui outras sete. Ainda assim, as músicas aqui existentes poderiam mudar, mas creio que não as bandas, tirando talvez um ou outro caso.

Apenas as duas primeiras músicas estão por ordem, sendo a que aparece em primeiro a minha música favorita e a segunda a minha segunda favorita. As restantes cinco aparecem em ordem aleatória.



Queen - Bohemian Rhapsody










Como já antes havia aqui dito, esta é, de facto, simplesmente a minha música favorita. Perfeita do início ao fim, é simplesmente uma viagem espectacular. Tudo o que poderia de melhor dizer sobre ela já o fiz aqui. Independentemente do dia em que fizesse o top, esta música estaria sempre em primeiro.


Pink Floyd - Shine On You Crazy Diamond


Shine On You Crazy Diamond (partes I - II- III; partes IV - V; partes VI - VII; partes VIII - IX... apenas encontrada dividida em partes, mas obviamente feita para ser ouvida toda de seguida)



Absolutamente incrível do início ao fim (todos os seus cerca de 24 minutos...), esta é talvez a música que, em termos emocionais, mais me tocou. Espantoso, tendo em conta que no geral a maior parte da música é orquestral... esta é, pois, a música que mais revela o simples poder do som. O ambiente criado é incrível, os solos de guitarra memoráveis, tal como os de piano. A letra em si é magnífica, do melhor que os Floyd jamais fizeram. Emocionalmente poderosíssima... uma incrível homenagem feita pela banda a Syd Barrett. É complicado falar desta música, dada a sua complexidade em todos os aspectos. É minha música favorita daquele que é, muito possivelmente, o meu álbum favorito de todos os tempos (Wish You Were Here, claro). Uma música incrível, uma composição perfeita em nove partes... que não parecem partes, mas apenas uma enorme, gigantesca, monumental canção, uma elegia a Syd Barrett espantosamente comovente. É a minha favorita dos Pink Floyd. E isso é obviamente dizer que é das melhores de sempre. É a Bohemian Rhapsody que ali está acima... mas é uma preferência mínima. Apenas coloco no top uma música por artista... se assim não fosse, provavelmente tanto os Queen como os Floyd seriam repetentes.



Estas são sem dúvida as minhas duas músicas favoritas. Agora as restantes, sem ordem de preferência.



Joy Division - Atmosphere








Entre esta e a New Dawn Fades (música cuja parte da letra está ali escrita no topo superior canto direito do blogue), é mesmo atirar moeda ao ar. Foi o que fiz, e ganhou a Atmosphere. Música também emocionalmente poderosa, talvez seja das que mais mostre o quão negro e denso é o rock desta banda. De facto, os Joy Division são simplesmente das minhas bandas favoritas. A sua música muito influenciou as bandas que se seguiriam (desde os Muse aos Radiohead)... mas o seu rock era e é único. A voz de Ian Curtis e as suas letras são únicas e inigualáveis, tal como os inovadores sons de guitarra, de baixo e de bateria. Atmosphere é talvez as das que mais reflectem Ian Curtis e a sua tragédia.



Bob Dylan - Like a Rolling Stone






A minha música favorita de Dylan, provavelmente seria presença constante neste top. Dylan era um poeta e esta é das que músicas que mais reflectem isso. Brilhantemente escrita, e de ritmo perfeito (de facto, na altura em que saíu, muitos chamaram Dylan de traidor, afirmando que este trocou o folk pelo rock... mentalidades de época, enfim), este épico pessoal e algo intímo é a minha favorita do poeta inigualável.



Paranoid Android - Radiohead













Mais uma vez, sinto-me aqui tentado em afirmar que esta é a minha favorita da banda... mas possivelmente noutro dia estaria aqui outra música da banda. Há tantas...
Paranoid Android é talvez das mais exploradoras da banda, com aquela espectacular mudança de ritmo a meio, a voz de Yorke alternando entre o melodioso e o surreal, e a guitarra de Greenwood num autêntico e espectacular frenesim. E o OK Computer é dos meus álbuns favoritos e dos mais marcantes... qualquer que fosse a música da banda que aqui estaria, seria inevitavelmente desta álbum.


David Bowie - Ashed to Ashes











Estava indeciso entre esta, a Heroes, e a Space Oddity... mas acabei por me inclinar mais para Ashes to Ashes. Uma canção espectacular, decididamente das melhores deste grande músico (que muito possivelmente cá virá no próximo ano, ao festival Alive...), de ritmo contagiante, e letra espectacular. Não é por nada que é descrita como sendo a música de 1980 que mais mensagens tem por segundo. É, também, uma própria introspecção de Bowie sobre si mesmo como homem e artista, sendo talvez das mais pessoais do cantor. E tem Major Tom, personagem mística e icónica ( a meu ver). Provavelmente a minha favorita de Bowie.



The Doors - Riders on the Storm














Admito não ter ouvido ainda tudo da banda, mas esta música merece de facto estar aqui. Jim Morrison era um poeta, e os The Doors criavam ambientes como ninguém (a não ser os Floyd, claro), com o seu uso de teclado e guitarra. E Riders on the Storm é mágica. Melancólica, profunda... indescritível. Até agora a minha favorita dos The Doors, e das minhas favoritas de sempre.

Muitas músicas de muitas bandas aqui faltam (The National, Metallica, Arcade Fire, Guns'n'Roses, U2, The Killers...), mas estas são, neste dia, as músicas que estão neste top. Provavelmente, noutro dia seriam outras.

Lanço o desafio a:
A New Order
Gonn 1000
Ouve-se
Toxicidades
Penso Sonoro
Grandes Sons
Brain Dance

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Agenda Outubro

Depois da óptima notícia da prometida (?) passagem de Depeche Mode pelo nosso Portugal e dos nomes já divulgados (dEUS,Aimee Mann e Deolinda), venham daí os restantes confirmados para este mês:

Dia 7 e 8
Porcupine Tree - Incrível Almadense e no Teatro Sá da Bandeira, respectivamente.
Dia 18
Jay Jay Johanson - Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre.
Dia 19
Thievery Corporation - Coliseu de Lisboa.
Ney Matogrosso - Coliseu do Porto.
Dia 21
Ney Matogrosso - Coliseu de Lisboa.
Dia 24
Lemonheads - Santiago Alquimista.
Dia 27
Nneka - Casa da Música
Dia 28
Cansei de Ser Sexy - Coliseu de Lisboa.
Nneka - Lux
Dia 29
Cansei de Ser Sexy - Teatro Sá da Bandeira
Extreme - Coliseu de Lisboa.
Dia 30
Roisin Murphy - Coliseu de Lisboa
Dia 31
Roisin Murphy - Casa da Música

Depeche Mode no Super Bock Super Rock Porto 2009


Após confirmado e desmentido está novamente confirmado pela produtora do festival o concerto para o dia 11 de Julho, mas apenas no Porto.

Os Depeche Mode sempre vêm a Portugal no próximo ano: o concerto foi agora confirmado pela produtora de eventos Música no Coração e realiza-se no âmbito do festival Super Bock Super Rock, no Porto, a 11 de Julho.

O regresso da banda de Dave Gahan a solo nacional está integrado na digressão Tour of the Universe. A banda trará consigo novo álbum, que está neste momento a ser gravado. O 12º registo de estúdio ainda não tem nome.

Fonte:Blitz

Música Ambiente - What a Wonderful World



"What a Wonderful World" escrita por Bob Thiele e George David Weiss, foi gravada pela primeira vez na voz de Louis Armstrong e lançada no início do Outono de 1967. A intenção era que a música servisse como um antídoto ao pesado clima racial e político nos Estados Unidos. Continuando a minha filosofia de vida optimista (tento fazer por isso…) a música ambiente desta semana continua a enveredar pelo caminho da esperança e das pequenas “Grandes” coisas boas da vida.
Esta canção, inicialmente, não obteve êxito nos Estados Unidos, onde vendeu menos de 1000 cópias, mas foi um dos maiores sucessos e campeão de vendas de 1968 no Reino Unido, tornando-se imortal na voz rouca e grave do considerado "a personificação do jazz” Louis Armstrong.


I see trees of green........ Red roses too
I see them bloom..... For me and for you
And I think to myself.... what a wonderful world.

I see skies of blue..... Clouds of white
Bright blessed days....dark sacred nights
And I think to myself.....What a wonderful world.

The colors of a rainbow.....so pretty ..in the sky
Are also on the faces.....of people ..going by
I see friends shaking hands.....sayin.. how do you do
They’re really sayin......I love you.

I hear babies cry...... I watch them grow
Theyll learn much more.....than I’ll never know
And I think to myself .....what a wonderful world

The colors of a rainbow.....so pretty ..in the sky
Are there on the faces.....of people ..going by
I see friends shaking hands.....sayin.. how do you do
They’re really sayin...*spoken*(I ....love....you).

I hear babies cry...... I watch them grow
*spoken*(you know their gonna learn
A whole lot more than Ill never know)
And I think to myself .....What a wonderful world
Yes I think to myself .......What a wonderful world.

sábado, 4 de outubro de 2008

Outubro


Três prometedores concertos este mês de Outubro: Aimee Mann, no Coliseu dos Recreios, dia 18; Deolinda, também dia 18, na Aula Magna. dEUS, dia 19, na Aula Magna;

Aimee Mann e Deolinda no mesmo dia... uma pena. Estarei com o João garantidamente no concerto dos dEUS (aquele que mais anseio), e muito possivelmente estarei também no de Aimee Mann.

Bom mês, este. E depois, logo no primeiro dia de Novembro, Peter Murphy...