sábado, 25 de outubro de 2008

Musica Ambiente - Ada



Curiosidade: a capa de Boxer é uma foto tirada no casamento de Peter Katis (produtor da banda, que trabalhou com eles nos álbuns Sad Songs for Dirty Lovers, Alligator, e Boxer), onde os The National actuaram. Novo objectivo de vida: conseguir que a banda toque no meu casamento. E depois arranjar forma de roubar geneticamente a voz a Matt Berninger.

É complicado escolher uma música a colocar aqui desta enorme banda, mas a minha escolha acabou por cair naquela que é a minha música favorita da banda... simples questão de preferência, portanto.

"Ada" é talvez a música que mais recria a sensibilidade e o estilo da banda (sensibilidade essa que atinge o seu máximo em Boxer, álbum que consegue algo complicadíssimo: ser ainda melhor que Alligator... ainda que sejam álbuns diferentes, já que Alligator era talvez mais rápido, e mais energético enquanto que Boxer é um calmo, profundo, e, como já disse, de uma sensibilidade enorme), com os ritmos profundos e as letras belas (belas e também profundas, que de forma abstracta mostram os sentimentos mais inexplicáveis).
E se há algo que adoro, é a forma como muitas das músicas dos The National falam sobre... personagens. Temos a história de "Abel", a história de "Karen", a história de "Ada"... personagens usadas para em poucos minutos contar pequenas tragédias de forma bela e, como já disse, abstracta.


Esta é das músicas mais profundas, mais belas dos The National. O uso de piano é exemplar (um instrumento não usado regularmente pela banda... aqui usado por Sufjan Stevens, músico que colaborou com a banda nesta música e em "Racing Like a Pro", em ambas tocando piano), a voz de Berninger é... pois, é perfeita como sempre. E a letra é espectacular. Não sou talvez dos ouvintes que mais preste atenção à letra de uma música, mas esta é de facto de uma beleza tal que tenho a "Ada don't talk about reasons why you don't wanna talk about reasons why you don't wanna talk" gravado na mente. É uma música que atinge um climax espectacular, tal como a maior parte das músicas da banda. O uso subtil de bateria é óptimo (ainda que talvez seja em "Lit Up" e "Slow Show" que tal uso atinga maior qualidade), e todos os intrumentos se conjugam com a voz de Berminger e com a letra para criar uma música perfeita em todos os sentidos, das mais profundas da banda e, pessoalmente, a minha favorita deles.

É uma grande música de uma grande banda. Os The National são facilmente das melhores bandas da música contemporânea... e das minhas favoritas de sempre. Boxer é, simplesmente, dos melhores álbuns que jamais ouvi.

Deixo aqui a letra da música, algo que não costumo fazer. Mas a letra é de facto tão bela que tem de aqui estar presente. A letra tal como tudo o resto. É talvez a mais perfeita música de um álbum que é, de facto, todo ele perfeito. E sim, ainda hoje me odeio por não ter estado na Aula Magna naquela noite...



"Ada", dos The National

Ada don’t talk about reasons why you don’t want to talk about reasons
why you don’t wanna talk
Now that you got everybody you consider sharp
all alone, all together, all together in the dark
leave it all up in the air
leave it all up in the air
leave it all up in the air

Ada put the sounds of your house in a song
try to be speechless for a minute
if you think you gonna faint go out in the hallway
let them all have your neck
Ada don’t stay in the lake too long
it lives alone and it barely knows you
it’ll have a nervous breakdown and fall
into a thousand pieces around you

Stand inside an empty tuxedo with grapes in my mouth
waiting for Ada
Ada hold onto yourself by the sleeves
I think everything counts a little more than we think
leave it all up in the air
leave it all up in the air
leave it all up in the air

Ada Ada Ada Ada
Ada I can hear the sound of your laugh through the wall

Ada don’t talk about reasons why you don’t want to talk about reasons
why you don’t wanna talk
now that you got everybody you consider sharp
all alone, all together, all together in the dark
leave it all up in the air
leave it all up in the air
leave it all up in the air

Ada Ada Ada Ada
Ada I can hear the sound of your laugh through the wall
Ada Ada Ada Ada
Ada, I’ve been hoping you know your way around

terça-feira, 21 de outubro de 2008

dEUS em dose dupla


Após o enorme concerto que deram no último domingo na Aula Magna, os dEUS estiveram ontem presentes na Fnac do Chiado para um agradável concerto acústico que, apesar de curto, encheu sem dúvida as medidas aos que lá foram para ouvir a banda ao vivo. Eram centenas os que lá estiveram para ver a banda de Tom Barman, enchendo o recinto, tornando até bastante impossível ter uma boa visão da banda a tocar. Ainda assim, um privilégio ver tal banda num concerto deste tipo e, de facto, encheu bem as medidas aos que foram lá apenas para a ver, ou apenas para ouvir boa música. Uma setlist bastante curta, mas ainda assim agradável, que pelo menos para mim me agradou muito, nem que seja pelo facto de terem tocado músicas que adoraria ter ouvido na Aula Magna mas que lá não foram ouvidas ("Eternal Woman", "What We Talk About (When We Talk About Love)" eram músicas que, infelizmente, não tocaram no Domingo mas que ontem deliciaram os presentes).

No final, consegui ainda conhecer todos os membros da banda, que se dispersaram pela Fnac, aguardando que Tom Barman acabasse as entrevistas, obtendo o autógrafo de todos na minha cópia de Vantage Point. Não só são extremamente talentosos, como também são de rara simpatia.

Uma despedida de Lisboa (hoje actuam no Porto, no Teatro Sá da Bandeira), mas conto já os dias até o seu regresso. Regresso que, com sorte, ocorrerá em breve. De facto, pelo que ouvi de Tom Barman quando o vi depois do concerto, os dEUS têm já ideias para um novo álbum, e desejam o mais rapidamente possível começar a gravar (uma nova música começou já a ser apresentada em alguns concertos... não esteve presente na Aula Magna, mas talvez os espectadores do Porto tenham mais sorte). Tencionam, de facto, lançar já novo álbum ou em 2009 ou em inícios de 2010.

Cá aguardaremos. Tanto o álbum como novo concerto.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Monumental



De cigarro na boca, energia imediata e imediatemente contagiante, Tom Barman entrou em palco e a primeira coisa que disse foi: "Levantem-se!... e obrigado... por não se voltarem a sentar". A palavra de Tom Barman é lei, e assim foi.
Concerto absolutamente incrível o que os dEUS deram ontem numa Aula Magna (previsivelmente) esgotada. Setlist (da qual consegui uma cópia de um dos funcionários que estavam a arrumar o palco) repleta de grandes clássicos como For The Roses, Nothing Really Ends, Serpentine, e a indescritível Suds and Soda, que ao vivo ganha um dimensão arrebatadora. Percorrendo toda a sua carreira, desde The Ideal Crash até Vantage Point (de facto, o concerto começou com a grande "When She Comes Down", ouvindo-se pouco depois a espectacular e envolvente "Slow" e a energética "The Architect").

Um concerto que nunca perdeu o seu poder, com um sempre energético e imparável Tom Barman (autêntico one-man-show, quer seja a dançar a meio de uma música, ou a equilibrar-se nas colunas enquanto canta), apoiado na perfeição pelos restantes e também energéticos membros desta incrível banda (de facto, cheguei até a trocar sinais com Alex Gevaert, baixista da banda). Intercalando de forma perfeita entre músicas mais rock como "Bad Timing", música que vai ao longo dos seus sete minutos crescendo até acabar num frenesim musical espectacular, representado facilmente pelos braços no ar e pelos corpos que não paravam (visão constante nesta noite) e músicas mais calmas como "Nothing Really Ends", balada calma e profunda, nocturna, melancólica que deu a todo o espectáculo um auge de emoção e sentimento que se viria a repetir (com "Serpentine", "For The Roses", "Smoker's Reflect"...).
Sempre poderoso, sempre incrivelmente envolvente, por vezes de uma energia arrebatadora, por vezes de uma emoção também arrebatadora, foi um concerto monumental. Memorável. Absolutamente memorável.

sábado, 18 de outubro de 2008

Música Ambiente - Jeff Buckley "Hallelujah"



As palavras faltam-me. Nunca chegam para descrever. Mas, sinceramente, não são necessárias a partir do momento em que ouves a voz de Jeff Buckley… quem conhece sabe disso. A combinação da sua incomparável voz harmoniosamente fundida com a guitarra forma, não música, mas sim arte. Foi difícil escolher apenas uma música do “pequeno” mundo de J.B., pelo que acabo por escolher a música com que conheci este grande músico que nos deixou tão cedo, “Hallelujah”… Apesar de ser uma cover (das mais fabulosas já feitas), cujo compositor original é Leonard Cohen, a música fala por si e Jeff Buckley faz da voz, coração.


Hallelujah

I've heard there was a secret chord
That David played, and it pleased the Lord
But you don't really care for music, do you?
Well,It goes like this, the fourth, the fifth
The minor fall, the major lift
The baffled king composing Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

Your faith was strong but you needed proof
You saw her bathing on the roof
Her beauty and the moonlight overthrew you
She tied you to her kitchen chair
She broke your throne,and she cut your hair
And from your lips she drew the Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

Well baby, I've been here before
I've seen this room,and I've walked this floor
You know,I used to live alone before I knew you
And I've seen your flag on the marble arch
A love is not a victory march
It's a cold and it's a broken Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

But there was a time when you let me know
What's really going on below
But now you never show that to me, do you?
But remember when I moved in you?
And the holy dove was moving too
And every breath we drew was Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

Maybe there's a God above
But all I've ever learned from love
Was how to shoot at somebody who outdrew you
It's not a cry that you hear at night
It's not somebody who's seen the light
Its a cold and its a broken Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah
Hallelujah, Hallelujah

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

"OH MY GOD I can't believe it" =D


Kaiser Chiefs em Lisboa e Porto em 2009
Banda regressa a Portugal para promover o novo álbum Off With Their Heads no início do ano.

Os Kaiser Chiefs regressam a Portugal para dois concertos no início de 2009, revelou hoje a Antena 3. A notícia, citada pelo Cotonete, dá conta de um concerto no Coliseu do Porto no dia 31 de Janeiro e outro no Coliseu dos Recreios, em Lisboa, a 1 de Fevereiro.

A banda vem promover o novo álbum Off With Their Heads, com edição marcada para a próxima segunda-feira. O terceiro registo da banda tem como primeiro single o tema "Never Miss a Beat".

Depois do concerto indescritivel que deram no Rock in Rio era de esperar uma vinda para promoção do novo álbum, diga-se bastante bom! ("Never miss a beat" e "You want history" em concerto deve ser "qualquer coisa"!).
Agora é agarrar no calendário e começar a fazer counting down..=)

Fonte: Blitz

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Dos mais belos



Instrumental do início ao fim, pautado por ritmos crescentes e por um sentimento que vai do melancólico ao energético, chegando por vezes a ser apenas apelidado de ÉPICO, o novo dos Mogwai, "The Hawk is Howling" é dos mais belos do ano. Por vezes relaxante, por vezes arrebatador, não será o melhor do ano, mas será possivelmente aquele que, purae simplesmente, possui mais beleza. Beleza transmitida sem palavras, beleza sonora. Raro, hoje em dia.

domingo, 12 de outubro de 2008

Música Ambiente - Turn me on - Norah Jones


Não estejam á espera do "é uma musica que me inspira. Com uma melodia apaixonante", apesar de ser. "Esquenta-me, aquece-me, liga-me, excita-me, enlouquece-me ou poe-me toda ligada" é este o significado do titulo da musica. Um significado tão alargado que aí se percebe o seu uso num outro titulo de uma musica de rap, cujo autor nao tenho tempo para falar. Esta é uma daquelas músicas relaxantes que se ouvem num teatro antes do espectaculo, que nos enchem com uma voz cintilante. É mesmo linda! Digam lá que não é? Não gostavam de ouvir aquela voz em vossa casa!? "Já te disse pa baixar a tampa da sanita!". Só que com a voz da Norah?

Enfim, mas passando á música e que bela letra:

Like a flower waiting to bloom 
Like a lightbulb in a dark room 
I'm just sitting here waiting for you 
To come home and turn me on 

Like the desert waiting for the rain 
Like a school kid waiting for the spring 
I'm just sitting here waiting for you 
To come on home and turn me on 

My poor heart, it's been so dark since you been gone 
After all, you're the one who turns me off 
You're the only one who can turn me back on 

My hi-fi's waiting for a new tune 
The glass is waiting for some fresh ice cubes 
I'm just sitting here waiting for you 
To come on home and turn me on 
Turn me on

O que eu mais gosto? A maneira como a musica nao entra na monotonia e a melodia sempre calma, consegue surpreender a cada verso. 

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Novo álbum dos Guns N' Roses



Finalmente! Novo álbum dos Guns N' Roses sai a 23 de Novembro
Em stand-by há mais de uma década, várias fugas, milhões e polémicas depois, Chinese Democracy já tem data de lançamento oficial. Estreia não passa deste ano.

O novo álbum dos Guns N' Roses, Chinese Democracy vai ser editado dia 23 de Novembro.

O lançamento, que há largos meses se suspeitava chegar antes do final do ano, foi confirmado à Billboard por fonte próxima da banda.

Segundo adianta a notícia, o sucessor de The Spaghetti Incident, de 1993, sairá num pouco habitual Domingo visto tratar-se de um exclusivo da loja Best Buy nos Estados Unidos.

Entretanto um dos temas do alinhamento "Shackler's Revenge" já teve estreia antecipada no jogo da Harmonix Music Systems Rock Band 2 (ver aqui) e um excerto da nova "If the World" serve de banda-sonora aos créditos do filme Body Of Lies , com Leonardo DiCaprio e Russell Crowe, com estreia para hoje nos cinemas norte-americanos.

Esperemos que o custo da produção, de aproximadamente 13 milhões de dólares, valha a pena porque o título do álbum bem podia ser "Greek Democracy"... Viu-se Grego para cá chegar! :D Piadas à parte, expectativas não tanto à parte quanto isso!

Fonte: Blitz

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Desafio: as 7 canções

O looT desafiou-me a escolher as minhas sete canções favoritas, e a desafiar outras sete pessoas a fazerem o mesmo.

Um top complicadíssimo e obviamente subjectivo. Hoje estarão aqui estas sete músicas. Amanhã estariam aqui outras sete. Ainda assim, as músicas aqui existentes poderiam mudar, mas creio que não as bandas, tirando talvez um ou outro caso.

Apenas as duas primeiras músicas estão por ordem, sendo a que aparece em primeiro a minha música favorita e a segunda a minha segunda favorita. As restantes cinco aparecem em ordem aleatória.



Queen - Bohemian Rhapsody










Como já antes havia aqui dito, esta é, de facto, simplesmente a minha música favorita. Perfeita do início ao fim, é simplesmente uma viagem espectacular. Tudo o que poderia de melhor dizer sobre ela já o fiz aqui. Independentemente do dia em que fizesse o top, esta música estaria sempre em primeiro.


Pink Floyd - Shine On You Crazy Diamond


Shine On You Crazy Diamond (partes I - II- III; partes IV - V; partes VI - VII; partes VIII - IX... apenas encontrada dividida em partes, mas obviamente feita para ser ouvida toda de seguida)



Absolutamente incrível do início ao fim (todos os seus cerca de 24 minutos...), esta é talvez a música que, em termos emocionais, mais me tocou. Espantoso, tendo em conta que no geral a maior parte da música é orquestral... esta é, pois, a música que mais revela o simples poder do som. O ambiente criado é incrível, os solos de guitarra memoráveis, tal como os de piano. A letra em si é magnífica, do melhor que os Floyd jamais fizeram. Emocionalmente poderosíssima... uma incrível homenagem feita pela banda a Syd Barrett. É complicado falar desta música, dada a sua complexidade em todos os aspectos. É minha música favorita daquele que é, muito possivelmente, o meu álbum favorito de todos os tempos (Wish You Were Here, claro). Uma música incrível, uma composição perfeita em nove partes... que não parecem partes, mas apenas uma enorme, gigantesca, monumental canção, uma elegia a Syd Barrett espantosamente comovente. É a minha favorita dos Pink Floyd. E isso é obviamente dizer que é das melhores de sempre. É a Bohemian Rhapsody que ali está acima... mas é uma preferência mínima. Apenas coloco no top uma música por artista... se assim não fosse, provavelmente tanto os Queen como os Floyd seriam repetentes.



Estas são sem dúvida as minhas duas músicas favoritas. Agora as restantes, sem ordem de preferência.



Joy Division - Atmosphere








Entre esta e a New Dawn Fades (música cuja parte da letra está ali escrita no topo superior canto direito do blogue), é mesmo atirar moeda ao ar. Foi o que fiz, e ganhou a Atmosphere. Música também emocionalmente poderosa, talvez seja das que mais mostre o quão negro e denso é o rock desta banda. De facto, os Joy Division são simplesmente das minhas bandas favoritas. A sua música muito influenciou as bandas que se seguiriam (desde os Muse aos Radiohead)... mas o seu rock era e é único. A voz de Ian Curtis e as suas letras são únicas e inigualáveis, tal como os inovadores sons de guitarra, de baixo e de bateria. Atmosphere é talvez as das que mais reflectem Ian Curtis e a sua tragédia.



Bob Dylan - Like a Rolling Stone






A minha música favorita de Dylan, provavelmente seria presença constante neste top. Dylan era um poeta e esta é das que músicas que mais reflectem isso. Brilhantemente escrita, e de ritmo perfeito (de facto, na altura em que saíu, muitos chamaram Dylan de traidor, afirmando que este trocou o folk pelo rock... mentalidades de época, enfim), este épico pessoal e algo intímo é a minha favorita do poeta inigualável.



Paranoid Android - Radiohead













Mais uma vez, sinto-me aqui tentado em afirmar que esta é a minha favorita da banda... mas possivelmente noutro dia estaria aqui outra música da banda. Há tantas...
Paranoid Android é talvez das mais exploradoras da banda, com aquela espectacular mudança de ritmo a meio, a voz de Yorke alternando entre o melodioso e o surreal, e a guitarra de Greenwood num autêntico e espectacular frenesim. E o OK Computer é dos meus álbuns favoritos e dos mais marcantes... qualquer que fosse a música da banda que aqui estaria, seria inevitavelmente desta álbum.


David Bowie - Ashed to Ashes











Estava indeciso entre esta, a Heroes, e a Space Oddity... mas acabei por me inclinar mais para Ashes to Ashes. Uma canção espectacular, decididamente das melhores deste grande músico (que muito possivelmente cá virá no próximo ano, ao festival Alive...), de ritmo contagiante, e letra espectacular. Não é por nada que é descrita como sendo a música de 1980 que mais mensagens tem por segundo. É, também, uma própria introspecção de Bowie sobre si mesmo como homem e artista, sendo talvez das mais pessoais do cantor. E tem Major Tom, personagem mística e icónica ( a meu ver). Provavelmente a minha favorita de Bowie.



The Doors - Riders on the Storm














Admito não ter ouvido ainda tudo da banda, mas esta música merece de facto estar aqui. Jim Morrison era um poeta, e os The Doors criavam ambientes como ninguém (a não ser os Floyd, claro), com o seu uso de teclado e guitarra. E Riders on the Storm é mágica. Melancólica, profunda... indescritível. Até agora a minha favorita dos The Doors, e das minhas favoritas de sempre.

Muitas músicas de muitas bandas aqui faltam (The National, Metallica, Arcade Fire, Guns'n'Roses, U2, The Killers...), mas estas são, neste dia, as músicas que estão neste top. Provavelmente, noutro dia seriam outras.

Lanço o desafio a:
A New Order
Gonn 1000
Ouve-se
Toxicidades
Penso Sonoro
Grandes Sons
Brain Dance

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Agenda Outubro

Depois da óptima notícia da prometida (?) passagem de Depeche Mode pelo nosso Portugal e dos nomes já divulgados (dEUS,Aimee Mann e Deolinda), venham daí os restantes confirmados para este mês:

Dia 7 e 8
Porcupine Tree - Incrível Almadense e no Teatro Sá da Bandeira, respectivamente.
Dia 18
Jay Jay Johanson - Centro de Artes e Espectáculos de Portalegre.
Dia 19
Thievery Corporation - Coliseu de Lisboa.
Ney Matogrosso - Coliseu do Porto.
Dia 21
Ney Matogrosso - Coliseu de Lisboa.
Dia 24
Lemonheads - Santiago Alquimista.
Dia 27
Nneka - Casa da Música
Dia 28
Cansei de Ser Sexy - Coliseu de Lisboa.
Nneka - Lux
Dia 29
Cansei de Ser Sexy - Teatro Sá da Bandeira
Extreme - Coliseu de Lisboa.
Dia 30
Roisin Murphy - Coliseu de Lisboa
Dia 31
Roisin Murphy - Casa da Música

Depeche Mode no Super Bock Super Rock Porto 2009


Após confirmado e desmentido está novamente confirmado pela produtora do festival o concerto para o dia 11 de Julho, mas apenas no Porto.

Os Depeche Mode sempre vêm a Portugal no próximo ano: o concerto foi agora confirmado pela produtora de eventos Música no Coração e realiza-se no âmbito do festival Super Bock Super Rock, no Porto, a 11 de Julho.

O regresso da banda de Dave Gahan a solo nacional está integrado na digressão Tour of the Universe. A banda trará consigo novo álbum, que está neste momento a ser gravado. O 12º registo de estúdio ainda não tem nome.

Fonte:Blitz

Música Ambiente - What a Wonderful World



"What a Wonderful World" escrita por Bob Thiele e George David Weiss, foi gravada pela primeira vez na voz de Louis Armstrong e lançada no início do Outono de 1967. A intenção era que a música servisse como um antídoto ao pesado clima racial e político nos Estados Unidos. Continuando a minha filosofia de vida optimista (tento fazer por isso…) a música ambiente desta semana continua a enveredar pelo caminho da esperança e das pequenas “Grandes” coisas boas da vida.
Esta canção, inicialmente, não obteve êxito nos Estados Unidos, onde vendeu menos de 1000 cópias, mas foi um dos maiores sucessos e campeão de vendas de 1968 no Reino Unido, tornando-se imortal na voz rouca e grave do considerado "a personificação do jazz” Louis Armstrong.


I see trees of green........ Red roses too
I see them bloom..... For me and for you
And I think to myself.... what a wonderful world.

I see skies of blue..... Clouds of white
Bright blessed days....dark sacred nights
And I think to myself.....What a wonderful world.

The colors of a rainbow.....so pretty ..in the sky
Are also on the faces.....of people ..going by
I see friends shaking hands.....sayin.. how do you do
They’re really sayin......I love you.

I hear babies cry...... I watch them grow
Theyll learn much more.....than I’ll never know
And I think to myself .....what a wonderful world

The colors of a rainbow.....so pretty ..in the sky
Are there on the faces.....of people ..going by
I see friends shaking hands.....sayin.. how do you do
They’re really sayin...*spoken*(I ....love....you).

I hear babies cry...... I watch them grow
*spoken*(you know their gonna learn
A whole lot more than Ill never know)
And I think to myself .....What a wonderful world
Yes I think to myself .......What a wonderful world.

sábado, 4 de outubro de 2008

Outubro


Três prometedores concertos este mês de Outubro: Aimee Mann, no Coliseu dos Recreios, dia 18; Deolinda, também dia 18, na Aula Magna. dEUS, dia 19, na Aula Magna;

Aimee Mann e Deolinda no mesmo dia... uma pena. Estarei com o João garantidamente no concerto dos dEUS (aquele que mais anseio), e muito possivelmente estarei também no de Aimee Mann.

Bom mês, este. E depois, logo no primeiro dia de Novembro, Peter Murphy...

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Confirma-se. Belo álbum.



O meu maior temor? Foi o primeiro álbum que ouvi dos TV On The Radio. Temo ter começado pelo melhor deles. Porque este é de facto um álbum conciso e simultaneamente diversificado, por vezes com músicas que são bastante cool, por vezes com outras que revelam uma sensibilidade notável. Bons ritmos, boas letras, boa música. Análise mais alongada para breve... mas é de facto um belo álbum e, após ter visto a bela recepção que recebeu, não desilude nem um bocadito.