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Ahhh, é com alegria que escrevo este post ouvindo esta magnifica obra de arte, que é o three little birds. "tres pequenos passarinhos, Estão á minha porta, A cantar doces canções, De melodias puras e verdadeiras, Dizendo "Esta é minha mensagem para você", uh,uh" que é que se podia esperar mais da passa...?
Mas enfim passando para o que realmente interessa, até porque com isto tudo já se acabou a música, o que eu venho hoje falar aqui é de um album muito bom. "Deolinda - Canção ao lado", é o renascer de algo que já estava esquecido. Pra já é o renascer do fado, um fado mais moderno, calma! Eu sei que esta palavra afasta todos os jovens... mas... O cd é uma agradavel surpresa. Começando com a "Mal por mal", é uma das melhores músicas do albúm na minha opinião, com uma letra incrivelmente bem escrita, numa melodia perfeita e que acompanha um fado moderno, de ritmo "sambástico". Depois das minhas preferidas e pela ordem do albúm segue-se, a mais conhecida do público "Fado toninho", mais uma vez uma letra pra lá de boa, com forte conotação popular, que nos aproxima do grupo. Mas falando de outra menos conhecida "Não sei falar de amor", esta é pra mim a musica mais bem escrita de todas e uma das melhores de sempre, mais calma, aliás a letra pede-o, expressoes como "E soubesse eu artificios de falar sem o dizer, não ia ser tão dificil revelar-te o meu querer", uma letra simples mas que cada palavra cai um peso enorme. Seguindo-se o "Movimento Perpétuo Associativo", uma das marcas deste grupo é também a critica, e vou deixar apenas isto como curiosidade. Por fim a "fon-fon-fon", também recheada de criticas, e com um ritmo estupendo que pretendo agarrar o pessoal e pô-lo a dançar em pleno concerto ou até mesmo em casa.
Todas as outras músicas são de facto muito boas, mas não posso vir aqui falar de tudo. Aconselho-vos a comprar este albúm que promete uma música mais alternativa e incrivelmente bem escrita como á muito não se via, arrisco-me sobre pena de apanhar pancada que se pode compará-la, as letras de Carlos Tê, Zeca Afonso ect....
"Há uma longa série de clichés associados ao fado. Por exemplo, o fado tem que ter guitarra portuguesa. Os Deolinda não usam guitarra portuguesa. Ou, o fado tem que ser sisudo, sério, compenetrado, fatalista e triste. Os Deolinda não são nada disso. Ou ainda, o fado não pode ser dançado. E dança-se com os Deolinda. Ou, para terminar, a fadista tem que vestir de preto, como se estivesse no seu próprio funeral. Ana Bacalhau, a voz dos Deolinda (a Deolinda, ela própria?), veste roupas garridas, alegres, coloridas.
Mas os Deolinda são... fado, apesar disso tudo, e são muito mais que fado, por causa disso tudo e de tudo o mais que a sua música contém. Uma música que vai à música popular portuguesa - um universo que aqui abarca José Afonso e António Variações, Sérgio Godinho, Madredeus e os «muito mais que fadistas» Amália Rodrigues e Alfredo Marceneiro - e vai ainda à rembetika grega, à música ranchera mexicana, ao samba, à música havaiana, ao jazz e à pop, numa confluência original e rara de músicas-irmãs ou primas umas das outras e que, nos Deolinda, fazem todo o sentido.
Os Deolinda são:
Ana Bacalhau (voz), Pedro da Silva Martins (guitarra clássica e voz), Zé Pedro Leitão (composição, textos, contrabaixo e voz) e Luís José Martins (guitarra clássica, ukelele, cavaco, guitalele, viola braguesa e voz)" (Cortesia FNAC)
1 . MAL POR MAL
2 . FADO TONINHO
3 . NÃO SEI FALAR DE AMOR
4 . CONTADO NINGUÉM ACREDITA
5 . EU TENHO UM MELRO
6 . MOVIMENTO PERPÉTUO ASSOCIATIVO
7 . O FADO NÃO É MAU
8 . LISBOA NÃO É A CIDADE PERFEITA
9 . FON-FON-FON
10 . FADO CASTIGO
11 . AI RAPAZ
12 . CANÇÃO AO LADO
13 . GARÇONETE DA CASA DE FADO
14 . CLANDESTINO
Ora cá estamos, e deste vez com outra musica diferente, depois da Bohemian Rapsody dos Queen, é a vez da Sunday Bloody Sunday dos U2. E de que grande musica eu venho falar hoje, posso dizer que eles são uma das minhas bandas preferidas, por isso sou suspeito. Mas esta música é grande em todos os sentidos, grande em letra, grande em musicalidade, grande em sintonia com o publico, grande na voz, grande na guitarra, grande na bateria, mas especialmente grande na forma como ela arrebatou o mundo inteiro. Trata-se de uma canção que em meu ver, enquanto houver Homem na terra terá sempre sentido. Até á data não existe ano algum em que no mundo não exista uma guerra, homem primitivo, egipcios, romanos, barbaros, imperios coloniais, 1 guerra mundial, 2 guerra mundial, faixa de gaza, Ruanda, Zimbabué, Apartheid, Ultra-mar, Iraque, Coreia, Vietname, Guerra Fria, e já chega, fico-me por aqui. É por isto que esta canção tem tanto significado. Afinal quem não conhece o famoso inicio "I can't believe the news today...", é sobretudo uma canção que luta pelos direitos humanos. Deixo-te com a letra e um video de uma actuação ao vivo que te explicará caso não conheças o porque da canção ter sido feita, o seu sugnificado, ou só para dar um miminho aos ouvidos, que é pra isso que aqui estamos...
I can't believe the news today
I can't close my eyes and make it go away
How long
How long must we sing this song?
How long, how long?
Tonight we can be as one
Tonight
Broken bottles under children's feet
And bodies strewn across a dead end street
But I won't heed the battle call
It puts my back up against the wall
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
And the battle's just begun
There's many lost
But tell me who has won?
The trenches dug within our hearts
And mothers, children, brothers, sisters torn apart
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Tonight
Tonight
Tonight
Tonight
Wipe your tears away
Wipe your tears away
Wipe your bloodshot eyes
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday
And it's true we are immune
When fact is fiction and TV is reality
And today the millions cry
We eat and drink while tomorrow they die
The real battle just begun
To claim the victory Jesus won
On a sunday, bloody sunday
Sunday, bloody sunday