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Num ano que já nos deu óptimos discos, este brilhante Sometimes I Wish We Were an Eagle, de Bill Calahan, afirma-se como um dos melhores. De arranjos perfeitos, letras que oscilam entre a simples mistificação do banal e o mais profundo que pode existir musicalmente, e uma voz absolutamente única usada com um timing absolutamente perfeito e por vezes tão fora do normal. Tudo isto de forma simples, num disco minimalista (assente na guitarra, com belos sopros e cordas por trás) e, por isso mesmo, tão belo. Callahan já foi apelidado como um dos maiores criadores de canções vivos. Não conheço o suficiente da sua carreira para confirmar ou desmentir tal afirmação, mas por este seu último trabalho, tal afirmação não há-de haver muito longe da verdade...
1 comentário:
Não diria mais sobre um dos melhores registos do ano. Simplesmente genial!
Cumps
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