Música Ambiente

Talvez tenham raparado que há, mais no fundo da página, debaixo da secção onde se encontram os links para outros blogues, um pequeno leitor de música onde podem ouvir nada mais nada menos que a grandiosa Bohemian Rhapsody, a meu ver a melhor música dos Queen... de facto, é até a meu ver simplesmente a melhor música que ouvi até hoje. Colocaremos, pois, todas as semanas (a cada Sexta-Feira) uma música que pode ser ouvida pelos leitores do blogue. Tentaremos, acima de tudo, escolher músicas de boa qualidade e com algum tipo de relevância (quer seja porque é, a nosso ver, uma das grandes músicas de uma das grandes bandas, ou até porque é de uma banda algo obscura que merece ser ouvida).

A música desta semana é, como já disse, a Bohemian Rhapsody. Música integrante daquele que é frequentemente considerado o melhor álbum da banda de Mercury (falo, pois, de A Night at the Opera), é talvez a mais épica e espectacular (além de experimental) música dos Queen, uma verdadeira viagem musical (nesse sentido, a única música da banda que talvez lhe chegue aos calcanhares é a fabulosa Innuendo). Um enorme sucesso na altura do seu lançamento (inesperado sucesso... Mercury foi até aconselhado a não lançar a música, já que muitos acreditavam que com a sua duração de quase seis minutos esta jamais agradaria ao público), é frequentemente mesmo hoje em dia considerada em sondagens (particularmente na Grã-Bretanha, obviamente) como a melhor música de todos os tempos. Foi também após o sucesso do (excelente) videoclip desta música que se tornou costume para as editoras a realização de videoclips que promovessem as suas bandas. A música veio toda ela da mente de Mercury, que ia gradualmente dirigindo a banda durante a sua gravação (que durou cerca de três semanas).

Poucas músicas (nenhuma...?) seriam melhor como inauguração desta nossa pequena rúbrica.

Pink Floyd recebem Polar Music Award

Nick Mason e Roger Waters receberam o Polar Music Award (frequentemente considerado o Nobel de música) em nome dos Pink Floyd, entregue pelo rei Carl XVI Gustaf, na cerimónia que decorreu na Suécia.

O prémio, entregue segundo a Academia Sueca Real de Música pela "monumental contribuição ao longo das décadas do grupo à fusão da arte com a música no desenvolvimento da cultura popular", inclui a quantia de 157.000 dólares entregue pela Academia, quantia essa que, segundo Waters, será dividida pelos restantes membros da banda, sendo de seguida doada por cada um a insituições de caridade à sua escolha.

Anteriores vencedores do prémio incluem, entre outros, nomes como Bob Dylan, Stevie Wonder, e Led Zeppelin.

Este é um prémio obviamente merecido. Indiscutivelmente das bandas mais invadoras (e, pessoalmente, das de melhor qualidade) da história da música, os Pink Floyd marcaram não só uma geração mas também todas as outras que se seguiram. Épicos como Comfortably Numb, Shine on You Crazy Diamond, ou o clássico Another Brick in The Wall serão para sempre relembados, adorados, e sentidos por muitos.

São talvez das raras bandas sobre as quais podemos de facto dizer que mudaram a música para sempre.

dEUS | Vantage Point

Os dEUS regressam com aquele que será certamente um dos melhores álbuns de 2008. De facto, a banda parece no seu quinto disco ter atingido o topo da sua forma. O som do grupo evoluiu, pegando nos elementos tão únicos da sua música (o seu estilo sempre foi indescritível por ser até mesmo uma mistura de elementos e géneros musicais... quer seja o uso das vozes de todos os membros da banda, ou o subtil e esporádico uso de piano, o som dos dEUS sempre foi diferente de tudo o resto) e levando-os a um novo nível. Ou seja, neste novo álbum s dEUS mudaram... mudaram no sentido em que a banda está agora mais igual a si mesma.

Sendo este o primeiro álbum gravado no estúdio qua própria banda construiu em Borgerhout, isso pode ter sido até algo que favoreceu este novo pique da banda. Vantage Point é, pois, nada abaixo de um álbum no mínimo épico... não só pelo próprio som das músicas, mas pelas histórias que estas contam. Veja-se por exemplo a última música do álbum, Popular Culture, que parece ser uma espécie de desabafo da banda face ao facto de não serem uma banda mainstream... facto com o qual estão perfeitamente confortáveis, conscientes de que, infelizmente, hoje em dia a música parece estar a estagnar em termos de evolução, e, sejamos honestos, grande parte das bandas rock que existem por aí parecem todas umas iguais às outras. Afinal de contas, como eles próprios dizem na canção: Throwing out my popular culture, cause now you know it's not great, if you don't come from the states, you will always be late to be in popular culture, from western slang, to showbiz spells, you'd almost think there's nothing else. Neste álbum os dEUS estão, pois, confortáveis no seu papel: são uma banda alternativa, de música alternativa... e é, afinal de contas, nisso que são bons, e é exactamente isso que querem fazer.

Vantage Point não é obviamente um álbum de fácil digestão. Mais alternativo e único que isto é impossível. A melhor música do álbum, Slow, tem uma sonoridade espectacular, atingindo no refrão um impacto nada abaixo de incrível, graças ao brilhante uso das vozes de todos os elementos da banda, aliadas à mistura de ritmos de vários instrumentos (apenas os Arcade Fire lhes chegam perto nesse aspecto... não os superando ou sequer igualando, ainda assim). Eternal Woman é a típica música calma e bela de dEUS, comparável a, por exemplo, Nothing Really Ends. De uma enorme beleza e sentimento, aproximando-se de uma balada. No álbum é apenas comparável a Smokers Reflect, que, ainda que mais energética, existe no mesmo espírito e sentimento. De resto, todas as músicas são energéticas, velozes, e portentosas no seu som. The Architect atinge um pique de ritmo dançável, de uma energia no mínimo contagiante e light. Todas as músicas são, de facto, espectaculares. The Vanishing of Maria Schneider tem uma evolução de refrão inigualável, e Is a Robot e Your God são talvez as mais "pesadas",´as mais rápidas, ruidosas, a que se aproximam de um rock mais clássico (aproximam-se, apenas... não há nada de "clássico" ou "antiquado" neste álbum).

Os dEUS mantêm em Vantage Point o seu som característico, elevando-o até a um novo nível Estão conscientes do que são, do que fazem, e agora mais que nunca fazem-no melhor que ninguém. Vantage Point é o mais alternativo possível, e é óbvio que não é para todos. Ou se ama ou se odeia (talvez como qualquer álbum verdadeiramente único ou/e inovador).

Mas quando se ama...

5/5

PARABÉNS INÊS!!!

Hoje, dia 22 de Agosto, é dia de celebração: a grande Inês, ilustre membro do Shadowplay, faz 18 anitos! Sendo ela de longe das melhores pessoas que conheço e das melhores amigas que tenho, tal teria de obviamente ser aqui celebrado!!

PARABÉNS INÊS!!! JÁ ÉS MAIOR DE IDADE RAPARIGA :D!!

Nunca mudes.

Cá tens...

Novo Album! AC/DC

Jovens, crianças, velhos, idosos, bebés, homens, mulheres, meninas, meninos, rapazes, raparigas, adolescentes em loucura hormonal, homossexuais, bissexuais, heterossexuais; TODOS! Mas todos...! Há 8 anos que esperamos por isto. Pois é, sei de fonte próxima, muito próxima aliás, já que está aqui na janela do internet explorer, que os AC/DC anunciaram o lançamento do novo album que irá sair dia 20 de Outubro. Com o nome "Black Ice" a banda dos irmãos Angus e Malcolm Young, anunciam para já o single de nome "Rock 'd' Roll Train". Aliás caros amigos e amigas (claro), neste album existem nada mais, nada menos do que 4 musicas que envolvem "rock 'n' roll" no nome. Mas as novidades dos AC/DC não ficam por aqui, para aguçar ainda mais as nossas hormonas musicais a produtora do album, a Columbia, anunciou que irá lançar em DVD a actuação da banda em Madrid em 1996.

Por fim, e o melhor fica para o fim, não.. ninguém vai dançar nu, não imagino o vocalista a fazê-lo, é simples e explosivo: os AC/DC anunciaram uma longa digressão mundial.

É verdade. E cá para nós, vamos ver se nos calha qualquer coisinha. Afinal quem não quereria ouvir ao vivo, "you shook me all night long", "back in black", "for those about to rock", "thunderstruck" entre outras intermináveis músicas cheias de sucesso.

3 horas depois:

Está para já confirmada a passagem dos AC/DC por Portugal em 2009 integrada na grande tornê que já referi! Sem ainda estar definido a data e o local.

Fiquem bem com a track list:

"Rock 'n' roll train"
"Skies on fire"
"Big Jack"
"Anything goes"
"War machine"
"Smash ‘n’ grab"
"Spoilin' for a fight"
"Wheels"
"Decibel"
"Stormy may day"
"She likes rock 'n' roll"
"Money made"
"Rock ‘n’ roll dream"
"Rocking all the way"
"Black ice"

Versão digital de "Intimacy", novo álbum dos Bloc Party, lançada esta Quinta-Feira

Sem qualquer tipo de aviso prévio, o quarteto inglês anunciou no seu site oficial que o seu mais recente álbum será lançado esta mesma Quinta-Feira, dia 21 de Agosto, em versão digital. Chegaram a existir até rumores de que o álbum seria apenas lançado em 2009... rumores falsos, como se verifica agora. Segundo a própria banda, "Intimacy" mistura algum dos seus momentos experimentais mais extremos com alguns dos seus momentos mais clássicos.

Os Bloc Party seguem assim o exemplo dos Radiohead (entre outros), lançando a versão digital do álbum antes da versão física (essa deverá chegar apenas dia 27 de Outubro).

O rock da banda sempre se caracterizou por uma energia contagiante (o espectacular que deve ser vê-los em concerto...), nunca caindo na banalidade. São de facto uma banda extremamente interessante a ambiciosa, que não teme obviamente explorar novos horizontes. Cada música sua reflecte isso mesmo (e a forma como o seu estilo tem cada vez mais experimentado elementos electrónicos é exemplo disso). O primeiro single de "Intimacy", "Mercury", mostrou de facto um estilo ainda mais experimental e... diferente daquilo a que a banda nos habituou. Por outro lado, o segundo single, "Trojan Horse", é mais fiel ao estilo da banda. As dúvidas serão tiradas em breve.

Track List de Intimacy:

1-Ares
2-Mercury
3-Halo
4-Biko
5-Trojan Horse
6-Signs
7-One Month Off
8-Zephyrus
9-Better Than Heaven
10-Ion Square

Apresentação - Gonçalo

CD DE JOSÉ CASTELO BRANCO ATINGE OURO E O MÚSICO ANDRÓGENO PARTE EM DIGRESSÃO MUNDIAL ABRINDO CONCERTOS DOS U2!!!

Agora que já vos assustei... hora de o fazer ainda mais.

Porquê escrever aqui? Porquê ecrever num blogue de música? Bem, pela mesma razão que o Fábio e a Inês, pela mesma razão pela qual escrevo aqui. Adoro música, tal como adoro cinema. E como qualquer um, o meu maior prazer é partilhar com os outros aquilo que gosto. Partilhar conhecimentos, gostos, opiniões... partilhar música. E é isso que planeio fazer aqui. Isso e aprender, talvez até mudar. Discutir com outros, crescer... É por isso que aqui estou. Não só para falar de The National, Joy Division, The Killers... estou aqui para aprender. Para falar e ouvir. Para fazer música com as letras e deixar que os outros também a façam.

Estou, pois, aqui para falar, escrever sobre o que adoro. Para falar e para ouvir. Para crescer.

Afinal de contas, não é para isso que serve a blogoesfera?

Obrigado por cá estarem.

Que comece a partilha.

Apresentação Inês

BRASILEIROS VOLTAM A ATACAR!

Se o Senhor da Madeira (cujo o nome-não-deve-ser-pronunciado não vá ele aparecer e esmagarmo-nos com o segundo queixo) aqui vier já vai gostar do Blog… ao menos um! Isto era mandá-los todos embora! Mentira… (Lio Lyng’s, vêm para aqui chular o povo Lusitano!). Ok… gosto muito de toda a gente, umas mais que outras mas isto assim não pode ser… Tanto pode que é, mas eu fico contente, assim posso cantar quando o Benfica está a entrar em campo “Vermelho, Vermelhaço, Vermelhuço, Vermelhão!” e brincar um pouco com os cartazes nas lojas que dizem “Desa aqi tem pomoção”. É bonito. Que piada tinha todos os dias de manhã ouvirmos na camioneta (sim, eu gosto de andar de Mercedes) a mesma melodia na voz ainda acabada de acordar? Viva o diferente! Bem-haja aos que não se contagiam pelo comum da vida! O que faço eu aqui neste blog? Vou ser revolucionária, vou mudar o mundo…não vou nada. Quero só arranjar um espacinho em vocês que me deixe mostrar o que gosto e esperar que se contagie.


P.S: Espero não receber cartas com ameaças de morte ou outro tipo de violência. Não era agradável, de facto, e ainda quero escrever algo realmente interessante.



Boas Músicas! Inté!

Fábio Carvalho - Apresentação

PORNOGRAFIA!

Olá, caso tu não saibas estou a escrever este post pela segunda vez, porque o blogger resolveu dar erro. E estou contentissimo com esse facto, até porque é uma coisa que me enche a alma, ter de repetir tudo outra vez. Adoro. Nem imaginas o quão sorridente estou, aliás nota-se  na forma como eu nesta altura estou a carregar nas teclas para escrever. Como podes ver eu sou tudo menos um gajo normal. Neste blog pode-se mesmo dizer e o termo correcto literáriamente e cientificamente é desgraçado. Desgraçado porque sou eu quem é o primeiro a fazer a apresentação. Eu sou um fã incondicional de Xutos, de U2, de Clã, Mafalda Veiga, Jorge Palma, e de novelas da TVI, embora isso não venha ao caso. Já reparaste que não sou um gajo normal, e esse vai ser o conteúdo dos meus posts, anormalidade. Desculpa se estavas á espera de uma critica certinha, talvez a possas encontrar com o Gonçalo ou a Inês, ou se calhar até não. Mas que raio vou eu fazer aqui? Eu respondo-te que sem qualquer duvida, sem qualquer dificuldade, que não sei. Provavelmente poderei retirar bandas que estavam esquecidas no armário, como os Sex Pistols por exemplo, ou cantores como Alex, mister gay... á espera, esse já saiu de lá. Prometo trazer-te coisas novas e boas para o teu universo musical, aliás o que mais poderias esperar de mim? A não ser coisas sérias? A verdade é que de vez enquando vou sê-lo, sério.  Por fim, obrigado pela paciência com que leste este post, e desculpa aquela coisa da pornografia, mas é que precisava de captar a tua atenção. Se queres um conselho compra um pc apenas para estar ligado no teu blog de música favorito (este é claro). Volta sempre.

Apresentação

Inaugura-se assim o Shadowplay, (mais) um blogue dedicado àquela bela arte que é... a música. Porquê Shadowplay? Bem... queríamos Interlude, mas já estava ocupado por um outro site de música... por isso, veio Shadowplay, nome de uma música dos Joy Division, como segunda opção. Shadowplay, mas aqui não escreveremos só sobre o obscuro: escreveremos, pois, também sobre o luminoso. Sobre o conhecido e o desconhecido. Música mainstream e música indie. Falaremos, pois, sobre tudo... tudo aquilo que quisermos falar, sem preconceitos, sem limites. Tocando não com instrumentos, mas com letras... à sombra de nada, a não ser nós mesmos.

Isto é, pois, o nosso próprio Shadowplay.

Sejam bem-vindos.

Os Shadow-Players de serviço